HUGO NASCIMENTO e NUNO RICARDO de REGRESSO AO SPORTING?

EQUIPA VERDE E BRANCA PONDERA O REGRESSO AOS NACIONAIS!
O Sporting pondera regressar aos Nacionais de hóquei em patins, para competir na III Divisão, depois de ter abandonado o escalão principal em 2004/2005, colocando um ponto final num ciclo coroado de títulos nacionais e internacionais. Em Alvalade, apenas o atletismo ofereceu mais conquistas além-fronteiras a sócios e simpatizantes.

Gilberto Borges é o principal responsável pelo organismo autónomo que gere o hóquei leonino, na sequência de um projecto iniciado há sete anos, desde os escolares até aos juniores, recheado de títulos nacionais, distritais e de jovens que já ostentam o estatuto de campeões europeus, como Gonçalo Alves, sobrinho de Paulo Alves, antigo internacional português, Miguel Rocha, transferido entretanto para o Paço d’Arcos, André Pimenta e Pedro Delgado.

«Temos uma equipa de juniores combativa, os jogadores querem prosseguir no clube e não lhes vamos ‘cortar’ as pernas. Há uma mística especial, existem jogadores que saíram e querem voltar, como o Nascimento e o Nuno Ricardo, que actuam no Alenquer, no segundo escalão, e, por isso, a presença nos seniores é uma hipótese concretizável, mas só no final deste mês vamos anunciar a nossa decisão. Todavia, em caso de presença na III Divisão, não queremos pressioná-los com a subida», afirma Gilberto Borges.

Com a III Divisão no horizonte, a filosofia mantém-se: os jogadores continuam a ser amadores e formados, ou «aperfeiçoados», como define o dirigente, na escola de Alvalade. A característica indelével a este projecto é, também, o sucesso académico: «O jogador tem de ser bom aluno e pode não ser convocado para um jogo se não tiver boas notas. Temos como ideal a conciliação do desporto como actividade lúdica com os cursos profissionais ou universitários. Ao contrário do que acontecia em 2005, a formação está, agora, consolidada e outras modalidades como o futsal e o andebol já seguem o nosso exemplo, embora sejam profissionais.»

Sem querer insistir na futurologia, o dirigente antevê, no entanto, o regresso à I Divisão nos próximos quatro ou cinco anos: «Um clube como o Sporting não pode passar a vida na III Divisão. Se depois precisaremos de ir contratar jogadores a outros clubes? Mal de mim se, num lote de 35 hoquistas, não conseguir dez que possam servir o Sporting».
Noticia: site da fpp